Este documentário conta como funciona a NET e o início do trabalho de implantação da terapia de exposição narrativa NET em serviços de saúde do Rio de Janeiro.
O objetivo foi capacitar profissionais da saúde do município para identificar os casos de violência, avaliar as reações de estresse pós-traumático e aplicar a NET. Como resultado, mais de 40 profissionais foram capacitados e começaram a integrar a intervenção NET em sua rotina de trabalho.
O projeto foi realizado como parte de uma colaboração internacional entre a Fiocruz, Rio de Janeiro, e a Universidade de Konstanz, Alemanha. Veja o vídeo para saber um pouco mais sobre essa história.
O que significa a net ser uma terapia baseada em evidências científicas?
A Terapia de exposição narrativa é baseada em evidências, ou seja, diversos estudos foram realizados para testar a sua eficácia na redução dos sintomas clínicos associados ao estresse traumático.
A NET é recomendada pela Associação Americana de Psicologia APA para o tratamento de transtorno do estresse pós-traumático TEPT, e pelas diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence NICE da Inglaterra.
No Brasil foi realizado um ensaio clínico randomizado duplo-cego da terapia de exposição narrativa NET com pessoas que passaram por violência. Este desenho experimental é considerado padrão ouro para determinar a eficácia de uma terapia. Você pode acompanhar os estudos pelo artigo publicado na BMC Trials (Serpeloni et al., 2021).
"O Projeto NET foi desenvolvido nos serviços públicos de saúde do Rio de Janeiro com pessoas que passaram por situações de violência. Exposição à violência pode estar associada ao desenvolvimento de problemas de saúde mental. Com o objetivo de implantar uma intervenção breve, baseada em evidências e acessível à população, profissionais da saúde do SUS foram capacitados na terapia NET para o tratamento de pessoas que sofrem com o transtorno do estresse pós-traumático. O projeto foi desenvolvido sob coordenação da pós-doutoranda em saúde pública Fernanda Serpeloni (Claves/ENSP/Fiocruz) e Anke Köbach (Universidade de Konstanz, Alemanha) em colaboração com as pesquisadoras Simone de Assis e Joviana Avanci (Claves/ENSP/Fiocruz). Mais informações: www.netbrasil.org. Instagram: @psicotraumatologia"
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